Um dos “maiores erros da história”! Assim ficou conhecido o caso envolvendo o Citibank, que transferiu acidentalmente quase US$ 500 milhões para credores da empresa de cosméticos Revlon. De acordo com um juiz do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, o banco não poderá recuperar o dinheiro.
Quando tudo aconteceu, o Citi funcionava como agente de empréstimo da marca. Ele pretendia enviar por volta de US$ 8 milhões em pagamentos de juros ao credores da empresa. Porém, ao invés disso, foram transferidos por acidente uma importância quase 100 vezes além do montante previsto.
Além da quantia, também foram inclusos quase US$ 175 milhões para um fundo de hedge. Ao final, a transferência por engano aos credores da Revlon chegou a US$ 900 milhões. Após entrar com um processo para reaver o prejuízo dos seus fundos, o Citibank ainda não recebeu US$ 500 milhões de 10 empresas do ramo de consultoria de investimentos.
Hoje em dia, as transferências digitais feitas erroneamente na era da tecnologia financeira podem ser corrigidas de maneira ágil. Normalmente, as punições são direcionadas justamente para quem gasta o dinheiro depositado acidentalmente.
O que aconteceu no caso do Citibank, que ainda luta na Justiça para recuperar o valor, envolve uma regra conhecida como “defesa por quitação por valor”. Caso o beneficiário tenha direito ao dinheiro, mas não soube que recebeu por acidente além do valor, ele poderá ficar com o recurso.
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