Buscando amenizar os impactos econômicos da população mais carente, o governo do estado do Amazonas criou um ‘cartão auxílio emergencial‘ no valor de R$ 600. O benefício vai atender cerca de 100 mil famílias amazonenses em situação de pobreza e extrema pobreza.
Segundo informações do governo, a quantia total da ajuda será dividida em três parcelas de R$ 200 cada. A distribuição da primeira parcela do recurso ocorrerá a partir deste mês, e as conseguintes nos meses de março e abril. O novo benefício é destinado para aquisição de alimentos, produtos de higiene e limpeza pela população mais carente.
Para evitar aglomerações e o risco de contágio pelo novo coronavírus, a entrega do cartão acontecerá em domicílio. Atualmente, o estado é um dos que mais sofrem com os impactos causados pela pandemia e enfrenta um colapso na rede saúde em virtude do alto número de internações.
“Não é preciso ir no CRAs, nos Centros de Convivência, em agências ou em qualquer outro lugar para ter acesso ao cartão. Ele será entregue de casa em casa. No momento em que a pessoa receber esse cartão, o valor vai estar disponível. Não é para ir no banco sacar. É para ir ao supermercado fazer a compra”, disse o governador do estado, Wilson Lima.
Quem pode receber o auxílio?
Durante apresentação do programa, Lima revelou que as famílias foram selecionadas a partir do Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal (CadÚnico). A seleção obteve dados de referência do mês de novembro de 2020.
O novo ‘auxílio emergencial’ do Amazonas vai atender famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, incluindo pessoas com cadastro no Bolsa Família. Quem deseja consultar se teve o benefício liberado deve acessar o site www.auxilio.am.gov.br.
A verificação pede o número do CPF e a data de nascimento do inscrito no CadÚnico. Além disso, pelo portal também é possível consultar os estabelecimentos credenciados para uso do cartão.
Auxílio emergencial para todo o país em 2021
A prorrogação do auxílio emergencial para todos os brasileiros vem ganhando destaque nas últimas semanas. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a falar sobre benefício. De acordo com o chefe do executivo, não existe, por enquanto, a possibilidade de retorno do programa.
Em conversa com apoiadores, o mandatário foi questionado ser era ou não a favor de novos pagamentos do auxílio emergencial. Em resposta, Bolsonaro disse que não se podia fazer muita coisa financeiramente, e que lamentava a quantidade de pessoas que estavam passando necessidade no país.
O presidente enfatizou ainda o verdadeiro caráter inicial da ajuda, destacando que o país não teria condições de sustentar mais parcelas para a população. “A palavra é emergencial. O que é emergencial? Não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”, concluiu.
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