Com a taxa básica da economia, Selic em apenas 2%, muita gente tem dúvida sobre em quais investimentos deixar o dinheiro para que ele renda mais. Importante destacar que isso depende das metas de cada pessoa e também se ela já fez a reserva de emergência para cobrir pelo menos seis meses dos seus gastos. O valor pode ser usado em casos de demissão, doença repentina, acidente, entre outros imprevistos.
De acordo com matéria do e-investidor, o melhor é que a pessoa tenha uma carteira diversificada com produtos que dependem do seu perfil. Ou seja, se é mais tolerante a riscos ou se não gosta muito de arriscar seu dinheiro e sim contar com lucros garantidos. Geralmente, as corretoras classificam as pessoas em ao menos três perfis de investidor, são eles:
- Conservador – menos risco
- Moderado – risco intermediário
- Arrojado ou agressivo – mais risco
Se você conta com R$ 500, já é possível começara investir em diversas aplicações, veja baixo, alguns deles indicados para esse momento de pandemia de Covid-19.
Investidor iniciante ou conservador
Apesar de ter sua atratividade bastante impactada pelo baixo patamar da Selic, a renda fixa oferece maior segurança do que investimentos da renda variável. Um perfil conservador que deseje investir pode colocar 40% nos títulos do Tesouro Selic (títulos públicos), 40% em CDBs (crédito privado) e 20% em ações.
Também pode aplicar em títulos públicos de renda fixa e o máximo de risco para esse caso seria o crédito privado, fundos ou emissões, como CRI, CRA, debêntures. Porém, vale destacar que esses títulos geralmente oferecem liquidez apenas no resgate.
Investidor moderado e avançado
Já o perfil moderado, além do Tesouro Selic, pode colocar uma parte do dinheiro (entre 10% e 15% do patrimônio) em títulos do Tesouro IPCA +, que podem ser beneficiados com uma alta da inflação, ou também podem comprar ações de boas empresas que pagam dividendos, ou aplicar em fundos em multimercados.
Por último, o perfil arrojado ou agressivo pode aumentar a parcela de investimentos alocada em ativos de renda variável, sejam em fundos ou ações. A divisão do patrimônio poderia ficar 20% em renda fixa, 40% em multimercado e 40% em renda variável.
Para os investidores iniciantes, também é válido ter exposição à ações, mesmo que não muita, pois elas oferecem melhor rentabilidade. O conservador também pode aproveitar para testar de forma gradual a sua inteligência emocional com os riscos de perda na Bolsa de Valores.
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