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Sem auxílio emergencial, municípios prorrogam ou criam benefícios sociais; Veja lista

Ações tentam criar um ambiente econômico mais estável durante a pandemia, na oferta de programas que chegam a pagar R$ 450 mensais.



A discussão envolvendo a volta do auxílio emergencial parece se estender por mais algumas semanas. Enquanto o governo federal não bate o martelo que determina o retorno do benefício social, governadores e prefeitos optam por criar ou prorrogar programas de distribuição de renda próprios como meio de suavizar os impactos da pandemia da Covid-19.

Na tentativa de melhorar a falta de renda e o aumento no número de desempregados, ao menos 14 estados brasileiros, juntamente com seus governos locais, oferecem investimentos que chegam a R$ 973 milhões e cerca de 1,8 milhão quando o assunto é o atendimento e alcance de pessoas mais necessitadas.

Existem ações e projetos nas cidades São Paulo, Salvador, Manaus, Cuiabá e Goiânia, bem como em localidades do interior, como Canoas (RS), Bela Vista de Goiás (GO) e Gaxupé (MG). Confira abaixo a lista com alguns desses projetos estabelecidos por lei.

Auxílio emergencial de estados e municípios

Apesar de serem medidas contra a pandemia de coronavírus, o formato dos auxílios e o número de pessoas beneficiadas variam em questão de vigência e valor. Observe:

Programa Bora Belém (PA): a prefeitura da cidade, em parceria com o governo do estado, oferta um benefício no valor de R$ 450 mensais para 9 mil famílias.

Programa social de Bela Vista de Goiás (GO): vai oferecer R$ 300 durante seis meses a famílias com renda mensal de até R$ 89. Proposta aguarda apreciação de vereadores.

Programa Bolsa Rolândia (SP): ofertará um benefício no valor de R$ 300 pelo prazo de três meses, sendo março, abril e maio. Cerca de 1.636 famílias serão beneficiadas.

Programa Auxílio Manauara (AM): promete beneficiar famílias manauaras com o benefício no valor de R$ 200 mensais durante seis meses, sendo passível de prorrogação por outros seis. Ao todo, 40 mil famílias serão contempladas com os recursos.

Programa social de São Paulo (SP): diante a da demora na renovação do auxílio emergencial, o prefeito da cidade, Bruno Covas (PSDB), deve retomar o programa que pagou no ano passado a quantia de R$ 300, divida em três parcelas de R$ 100. A volta do benefício foi aprovado em primeira votação e deve ser sancionado em plenário na Câmara dentre os próximos dias. Estima-se que 1,3 milhão de pessoas estejam aptas a receber a ajuda.

Programa emergencial de Salvador (BA): ao contrário da prefeitura de São Paulo, o prefeito eleito de Salvador, Bruno Reis (DEM), decidiu continuar sem interrupção a ajuda emergencial no valor de R$ 270. A iniciativa tem previsão para durar até março.

Programa Renda Família de Goiânia (GO): já aprovado pelo prefeito da cidade, Rogério Cruz (Republicanos), o benefício vai pagar R$ 300 reais por mês a famílias de baixa renda pelo período de seis meses. Cerca de 24 mil famílias será beneficiadas com um cartão social, que poderá se utilizado exclusivamente para a compra de alimentos em supermercados e estabelecimentos da capital.

Programa Auxílio Macapá (AP): oferece o chamado “auxílio alimentação”, que paga um benefício no valor de R$ 300. A medida, que teve sua aprovação em dezembro, foi pensada como uma solução financeira urgente enquanto não houver a retomada do auxílio emergencial.

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