O governo federal havia anunciado a antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em duas parcelas para o começo do ano, mais especificamente entre os meses de fevereiro e março, respectivamente.
Contudo, o repasse dos recursos acabou não acontecendo no prazo previsto por falta de aprovação do Orçamento de 2021 pelo Congresso Nacional. Após três meses de atraso, os parlamentares das duas Casas (Câmara e Senado) deram na última quinta-feira, 25, o aval para o documento que define o teto de gastos da União para este ano.
Agora, com a movimentação, a possibilidade de repasse dos recursos pode acontecer em breve, como confirmou o presidente Jair Bolsonaro na manhã do dia em que o texto foi aprovado. “Caso o Orçamento seja aprovado hoje (25 de março), como está previsto, poderemos já na próxima semana, talvez nesta, antecipar a primeira parcela do 13° a aposentados e pensionistas do INSS.”
De acordo com o mandatário, a primeira etapa de pagamentos terá custo aproximado de R$ 50 bilhões. Outro que confirmou a antecipação foi o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, é necessário “manter novamente os sinais vitais da economia batendo” nesta fase de recrudescimento da doença, sobretudo à população de idosos.
Como a antecipação é repassada juntamente com o benefício do respectivo mês, é provável que a antecipação do 13º do INSS para aposentados e pensionistas seja divulgada apenas na próxima folha de pagamento, considerando que o calendário de depósitos de março já teve início sem o adicional incluído.
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