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Cinco feriados podem ser antecipados por causa da pandemia

Medidas visam reduzir a circulação de pessoas durante a fase mais crítica da doença desde o seu início no país.



Em razão do colapso na saúde devido à pandemia de coronavírus, chefes de estados e municípios estão repensando o calendário de feriados e comemorações festivas anuais. Um deles é o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, que planeja antecipar até cinco datas este ano.

“É uma das medidas que estão sendo estudadas agora com o nosso jurídico, para que a gente possa anunciar no fim da manhã como uma das medidas para incentivar ainda mais a redução da circulação de pessoas”, disse Covas durante entrevista à GloboNews nesta quinta-feira, 17.

No ano de 2020, a Prefeitura de São Paulo mudou as datas dos feriados de Corpus Christi, que seria celebrado no dia 11 de junho, e da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, para os dias 20 e 21 de maio, respectivamente. Na ocasião, Covas decretou ainda ponto facultativo na sexta-feira daquela semana, permitindo que a população ficasse ao menos 5 dias em casa.

Fase emergencial

A capital paulista segue atualmente as medidas restritivas recomendadas pelo governo estadual para conter a disseminação da Covid-19. O município, que está na fase emergencial, segue com uma série de restrições desde a última segunda-feira, 15.

“Não há nenhum prazer pessoal em fechamento de comércio, em fechamento de parque, em restringir a circulação das pessoas. É uma necessidade que estamos tendo para que a gente possa restringir a circulação, não deixar os leitos chegarem a 100% de ocupação e poder tratar todo mundo”, declarou Covas.

Ainda que o número de casos confirmados, de internações e óbitos esteja elevado em todo o estado, o prefeito da capital reforçou que descarta adotar a política de lockdown na cidade. Segundo Covas, a prefeitura não possui meios de fiscalizar as pessoas em caso de um eventual isolamento mais restrito.

“É inviável um lockdown municipal na cidade de São Paulo, como outras cidades menores já fizeram”, disse o prefeito. De acordo com Covas, isso se dá, sobretudo, pelo déficit de contingente na Guarda Civil Metropolitana (CGM), além do grande número de ruas que começam na capital paulista e terminam em outras cidades.

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