Após cortes de verbas na casa dos R$ 500 milhões feitos governo federal, uma possível falência da Globo Comunicação e Participações (GCP) foi alvo de muitos rumores. No entanto, o maior grupo de mídia do Brasil fechou 2020 como R$ 13,6 bilhões em caixa, R$ 3,1 bilhões a mais do que acumulava em 2019.
Em contrapartida, o faturamento caiu de R$ 14 bilhões para R$ 12,5 bilhões, enquanto o lucro recuou de R$ 752,5 milhões para R$ 167,8 milhões, uma perda de 77%. A dívida do grupo (em dólares) terminou o ano passado em R$ 5,4 bilhões, contra R$ 3,7 bilhões em 2019.
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As despesas foram reduzidas de R$ 10,6 milhões para R$ 9,49 bilhões, compensando em parte o tombo de 17% no faturamento com publicidade e cancelamento de eventos.
A Globo continua no azul, o que o grupo tem garantido por meio da dispensa de artistas com salários altos e concentração da estrutura das empresas. Cerca de R$ 5,5 bilhões foram alocados para produção de conteúdo e na aquisição de tecnologias, a despeito dos efeitos da pandemia.
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