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Grupo de grandes empresários prepara renda básica para famílias vulneráveis

Empresários defendem transferir 30% de todas as economias obtidas com as reformas para o programa assistencial, além da privatização da Petrobras e do Banco do Brasil.



O Movimento Convergência Brasil é um grupo de empresários que está articulando no Congresso Nacional a criação de uma renda básica que deve ser paga as famílias mais vulneráveis mesmo depois do fim do auxílio emergencial. O objetivo é transferir os recursos obtidos com as privatizações e com as reformas do governo.

O grupo é liderado por Elvaristo do Amaral e tem como apoiadores nomes de grande empresas: Luiza Helena Trajano, (presidente do conselho do Magazine Luiza), Jorge Gerdau Johannpeter (presidente do conselho do Grupo Gerdau), Hélio Magalhães (ex-presidente do Citi e presidente do conselho de administração do Banco do Brasil), Helena Nader (vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências), Paulo Hartung (ex-governador do Espírito Santo, e Fabio Barbosa, membro do Conselho das Nações Unidas), entre outros.

O grupo nasceu no ano passado, e depois da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados que elegeu Arthur Lira (PP-AL), começaram a discutir e planejar medidas para atender a população que mais sofre as consequências da pandemia de covid-19.

Propostas do grupo de empresários

De acordo com o jornal Estadão, representantes do grupo se reuniram e conversaram recentemente com o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), sobre a proposta da renda básica. A ideia é transferir 30% de todas as economias obtidas com as reformas para o programa assistencial.

Além disso, o grupo defende a privatização de todas as estatais, inclusive Petrobras e Banco do Brasil. Os recursos teriam como destino o BNDES e todos os anos, 5% ou 10% seriam sacados para bancar o programa de renda básica.

A previsão do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é que a economia com o pagamento dos servidores pode liberar de R$ 202,5 bilhões a R$ 318,5 bilhões no prazo de dez anos, dependendo do alcance das medidas do novo programa em estudo.

Veja também: 13° do INSS, BEm, FGTS e novo auxílio emergencial devem ser liberados neste semestre




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