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Guedes defende congelar salário de servidores para liberar R$ 150 bilhões no auxílio emergencial

Segundo ministro, a única compensação fiscal recomendada pela equipe econômica foi o congelamento do salário de funcionários públicos pelo prazo de 1 ano.



Paulo Guedes, ministro da Economia, voltou a defender nesta terça-feira, 2, a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de Guerra em podcast que foi ao ar pelo Primocast. Entre outras mudanças, o texto prevê corte de salários e jornada de servidores públicos como forma de disponibilizar recursos para a nova rodada do auxílio emergencial.

A PEC está sendo discutida no Congresso, mas enquanto deputados e senadores tentam aprovar a PEC descartando a necessidade da contrapartida fiscal, o ministro insiste que a economia do país entrará em colapso se a medida não for aprovada.

Segundo Guedes, a única compensação fiscal recomendada pela equipe econômica do governo foi o congelamento do salário de funcionários públicos pelo prazo de 1 ano. “A única contrapartida que pedimos foi essa. Sabe quanto seria isso [para os cofres públicos]? Um total de R$ 150 bilhões”, disse o ministro.

Recursos para estados e municípios

Guedes explicou que os R$ 150 bilhões serão destinados para estados, municípios, hospitais públicos e hospitais universitários. “Tem o caminho da direita e o caminho da esquerda. Sem conotação ideológica, por acaso é a verdade. Toma aqui o dinheiro da saúde, mas então vai um sacrifício: vamos ficar sem aumento de salário durante um ano? É uma contribuição do funcionalismo, porque no setor privado milhões de pessoas iam perder o emprego”, destacou.

Além disso, Guedes relembrou que a aprovação de PEC sem os ajustes fiscais seria repetir as medidas do ano passado, o que segundo ele seria caótico para o Brasil, empurrando o custos para gerações futuras. “Os juros começam a subir, acaba o crescimento econômico, começa a confusão de endividamento em bola de neve, confiança dos investidores desaparece, interrompe geração de emprego e renda, aumenta o desemprego”, alertou o ministro.

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