Guedes não descarta auxílio de R$ 600, mas privatizações são pedidas em contrapartida

Valores aprovados pelo Congresso e sancionados por Bolsonaro são em torno de R$ 150 a R$ 375, dependendo da composição familiar.



O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em reunião nesta quinta-feira, 25, que não ignora o aumento do auxílio emergencial para R$ 600, valor pago ano passado. Porém, o líder da pasta afirmou que para que isso aconteça é preciso vender algumas empresas públicas que dão despesas.

Segundo Guedes, o Estado está financeiramente quebrado, mas cheio de ativos. “Observamos que é possível aumentar o valor, no entanto, tem que ser em bases sustentáveis. Se aumentar o valor sem por outro lado ter as fontes de recursos certas, o que pode acontecer é a superinflação ou a inflação de dois dígitos como era outrora”, ressaltou o ministro.

Ainda segundo ele o resultado final é o aumento de desemprego e o imposto mais caro sobre os mais pobres, que é a inflação.

Os valores recentemente aprovados são de R$ 150 a R$ 375. O líder Econômico do Governo afirmou ainda que o benefício garantiu, em 2020, a proteção dos 68 milhões de brasileiros mais frágeis em decorrência da pandemia. Durante a reunião, Guedes reconheceu que a vacinação é o caminho para o resgate da economia.

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