O presidente Jair Bolsonaro, após tentar substituir o Bolsa Família pelo Renda Brasil sem conseguir levar o programa pra frente, tem o plano agora de reformular o programa que foi criado durante as gestões presidenciais do PT, adicionando novos benefícios ao Bolsa Família após o auxílio emergencial.
Antes de deixar o Ministério da Cidadania, que gerencia os benefícios sociais disponibilizados pelo governo, Onyx Lorenzoni, que passou a ser ministro da Secretaria-Geral da Presidência, havia anunciado detalhes sobre como de funcionar a nova versão, como o valor médio a ser repassado às famílias beneficiárias, que pode ficar em torno de R$ 200.
Mudanças no Bolsa Família em 2021
Além disso, o novo Bolsa Família oferecerá a opção de microcrédito digital produtivo, que deve ser liberado a micro e pequenos empreendedores, formais ou informais. “A gente acresce o microcrédito produtivo, que vai permitir, por exemplo, que uma pessoa possa buscar até R$ 1 mil, comprar uma máquina, repor o seu estoque, para retomar sua atividade econômica”, disse Lorenzoni, recentemente em entrevista ao programa ‘Direto ao Ponto’, da Jovem Pan.
Outra vantagem é que dentro do programa devem ser criadas bolsas por mérito escolar, esportivo e científico no valor de R$ 1 mil para premiar o desempenho de bons estudantes. Ainda há a proposta de criação de um auxílio-creche de R$ 250 destinado às mães que tenham filhos pequenos para que estas possam pagar a escola e consigam trabalhar fora de casa e assim conseguirem fazer renda.
Ainda de acordo com o ministro, o governo não deve alterar o nome do programa. “Vai ser o Bolsa Família mesmo, não tem porque mudar, é o programa que as pessoas estão acostumadas”, afirmou Lorenzoni. Ele também explicou que dinheiro para bancar as alterações vão vir do orçamento previsto para o Ministério da Cidadania em 2021, que é de R$ 104,28 bilhões.
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