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Orçamento 2021 será ‘inexequível’ como está, afirma Guedes

Presidente Jair Bolsonaro recebe alerta do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre impossibilidade de executar o Orçamento de 2021.



O Orçamento de 2021 ficará “inexequível” com as manobras fiscais adotadas para acomodar a emendas parlamentares solicitadas pelo Congresso, alertou o ministro da Economia, Paulo Guedes, ao presidente Jair Bolsonaro. O texto ainda pode ser vetado pelo chefe do Executivo.

Segundo as contas da equipe econômica, a máquina pública teria que operar com R$ 49,5 bilhões até o fim deste ano, valor considerado metade do necessário pelos especialistas. A profunda limitação das despesas visa o não descumprimento da regra do teto de gastos.

Quase R$ 50 bilhões, valor semelhante ao que sobrará aos ministérios, foram destinados apenas às emendas parlamentares. Esse dinheiro veio do corte de previsão de gastos na Previdência, seguro-desemprego e subsídios, o que juntamente com a redução de 51,3% nas despesas dos ministérios pode levar ao que economistas chamam de “shutdown”.

A ampliação de R$ 16 bilhões em emendas como contrapartida à aprovação da PEC Emergencial, que viabilizou o novo auxílio emergencial, foi um acordo entre o time da economia e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

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