Durante encontro com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez duras críticas às atitudes tomadas por governadores que criam os próprios auxílios emergenciais em seus estados, a exemplo, o Ceará e Rio de Janeiro.
“O pessoal vai devagar tirando seu ganha pão, você passa a ser obrigado e ser sustentado pelo Estado. Tem governador agora que está falando em auxílio emergencial, querem fazer o Bolsa Família próprio. Quanto mais gente vivendo de favor de Estado, mas dominado fica esse povo”, disse o mandatário. Segundo ele, “tudo o que vem fácil, não se valoriza”.
No começo de março, o governador do Ceará, Camilo Santana, declarou medidas de apoio aos setores de restaurantes, bares e demais estabelecimentos de alimentação durante a pandemia. Dentre as ações, está o pagamento de um benefício no valor de R$ 1 mil para trabalhadores da área que se encontram desempregados.
No caso do Rio de Janeiro, no início deste mês, o governador Cláudio Castro criou o auxílio batizado de “Supera Rio“, no valor de R$ 3000 e voltado para famílias em situação de vulnerabilidade social. A proposta estabelece pagamentos até o fim de 2021.
Por fim, em se tratando do auxílio emergencial a nível nacional, encerrado em dezembro de 2020, uma nova leva de pagamentos está prevista para abril. Inclusive, nesta segunda-feira, 15, o Congresso promulgou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC Emergencial), encarregada de autorizar os repasses.
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