O auxílio emergencial começa a ser pago no próximo mês, a previsão é que tenha início no dia 6 de abril. Como o governo fez uma espécie de pente-fino nos cadastros do benefício, muita gente não terá o direito de receber o dinheiro.
O novo sistema considera as informações de 11 base de dados, dentre elas a do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e a do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
De acordo com as regras que constam no site da Caixa, quem já está empregado ou recebendo seguro-desemprego ou ainda ganha algum benefício previdenciário ou assistencial (excluindo o Bolsa Família) ficará de fora dos pagamentos. Os novos valores são de R$ 150, R$ 250 e R$ 375, dependendo da composição familiar.
Além das regras citadas, não terão direito ao novo auxílio emergencial as pessoas que se enquadram em qualquer um dos seguintes impedimentos:
Quem não recebe o novo auxílio emergencial?
- Quem pertence à família com renda superior a três salários mínimos (R$ 3.135) ou que a renda mensal por membro da família seja maior que meio salário mínimo (R$ 522,50);
- Quem está recebendo seguro-desemprego;
- Quem tem emprego formal;
- Quem está recebendo benefícios previdenciários, assistenciais ou benefício de transferência de renda federal (excluindo o Bolsa Família);
- Aqueles que receberam rendimentos tributáveis acima do valor de R$ 28.559.70 no ano anterior, de acordo com declaração do Imposto de Renda.
Só uma pessoa poderá receber
No ano passado, no máximo duas pessoas da mesma família poderiam receber o auxílio emergencial, mas a regra foi modificada e agora somente um membro da família pode receber o dinheiro. As mulheres e pessoas idosas são preferenciais no recebimento do benefício. O governo também usará os cadastros feitos em 2020 e não abrirá chance para novas inscrições.
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