O Senado aprovou ontem, quarta-feira, 3, a segunda rodada do auxílio emergencial neste semestre. Foi aceito em primeiro turno, o parecer do relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial 186/2019 que autoriza o pagamento em até R$ 44 bilhões.
O texto recebeu 62 votos a favor e 16 votos contra, considerando 79 senadores na sessão. Agora o Senado deu início a uma segunda sessão para analisar os destaques da PEC Emergencial. A proposta será votada em segundo turno, e caso seja aprovada, será encaminhada para a Câmara dos Deputados que pode modificá-la (daí deve voltar para análise do Senado novamente) aprová-la do jeito que está ou não aprovar o texto.
Mas provavelmente como o auxílio emergencial já é uma demanda muita esperada pela população, que precisa do pagamento por causa da crise econômica provocada pela pandemia de Covid-19, o texto deve ser aprovado também na Câmara e depois segue para ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.
PEC emergencial
Mais cedo também na quarta-feira, senadores rejeitaram, por 49 a 25 votos, a solicitação de destaque do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) para votar separadamente o artigo da PEC Emergencial que autoriza o pagamento do auxílio emergencial.
Porém, a equipe econômica do Governo Federal já anunciou que é contra a alternativa, pois deixaria as medidas de contenção de gastos para outra proposta no futuro, o que prejudicaria o cenário da economia atual.
Proposta do auxílio emergencial para 2021
Tanto o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, como o presidente da Câmara Arthur Lira (Progressistas – AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já disseram que o pagamento do novo auxílio emergencial deve sair neste mês e ir até junho. A previsão é que sejam pagas quatro parcelas no valor de até R$ 250.
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