O WhatsApp é hoje um dos aplicativos mais usados pelos brasileiros, presente na maioria dos celulares de quem gosta ou precisa trocar mensagens com rapidez e facilidade. Desde janeiro, a empresa vem anunciando que os usuários devem aceitar sua nova política de privacidade, o que muitos vem rejeitando.
Sob o argumento de que as novas regras são muito invasivas para sua privacidade, várias pessoas começaram a baixar os aplicativos concorrentes como Telegram e Signal.
De olho nessa migração, o WhatsApp anunciou há alguns dias que estendeu o prazo limite para que os usuários aceitem sua nova política de privacidade. O prazo final passou a ser dia 15 de maio, e não mais 8 de fevereiro como estabelecido anteriormente.
Aqueles que se recusarem a assinar digitalmente os novos termos não poderão mais utilizar as funcionalidades do aplicativo, como enviar mensagens e fazer chamadas de áudio e vídeo. Em um e-mail enviado recentemente a parceiros, o WhatsApp sinalizou que o banimento não é definitivo.
“Por um curto período, esses usuários poderão receber ligações e notificações, mas não serão capazes de ler ou enviar mensagens do aplicativo”, explicou a empresa em um e-mail enviado a parceiros comerciais.
Ainda não se sabe exatamente o que ocorrerá após esse período de suspensão, embora página de perguntas frequentes da empresa indique que os que não aceitarem os termos serão considerados “usuários inativos” após esse período, o que pode acarretar em exclusão de suas contas.
A polêmica mudança na política de privacidade do WhatsApp está ligada apenas a dados de mensagens enviadas para contas comerciais. A atualização será explicada pela empresa em um banner, que deve ser lido de forma integral para que as novas regras sejam plenamente compreendidas.
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