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Nubank lança cartão “pré-pago” que não é vantajoso. Entenda o motivo

Com o novo cartão, a fintech pretende atender também aos brasileiros que possuem restrições junto aos órgãos de proteção ao crédito.



Recentemente, o Nubank anunciou uma nova modalidade de empréstimo que oferece taxas mais acessíveis para quem fizer a portabilidade de salário para a conta digital. Agora, a fintech também vai oferecer uma espécie de cartão “pré-pago” que pode ajudar seus usuários a conseguirem um cartão de crédito na instituição.

O novo produto consiste em criar uma reserva para o cartão, sendo que esse valor será convertido automaticamente em limite de crédito disponível para compras em lojas físicas e online. Essa quantia funciona como uma garantia de pagamento até que a fatura seja quitada.

A cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, disse que, com o cartão “pré-pago”, a fintech pretende atender também aos brasileiros que possuem restrições junto aos órgãos de proteção ao crédito como SPC e Serasa, e por isso, tem dificuldade de obter acesso aos serviços de crédito.

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“O Brasil tem hoje mais de 60 milhões de pessoas que não conseguem ser aprovadas para um produto tradicional de crédito porque não têm histórico ou estão com o ‘nome sujo’ nos principais birôs e fontes de dados públicos existentes. A proposta do Nubank é oferecer essa porta de entrada, e ‘dar um gás’ nesse acesso que é tão importante para a inclusão financeira”, afirma Cristina.

“Para muitos brasileiros, essa deve ser a primeira experiência com um produto nos moldes do cartão de crédito convencional, que permite compras em qualquer tipo de estabelecimento presencial ou online”, acrescentou.

Novo cartão Nubank vale a pena?

A princípio, a novidade pode parecer vantajosa, mas na prática, pode acabar não sendo financeiramente viável. Isso porque o valor ficará bloqueado até o pagamento da fatura, e só então será liberado.

Assim, seria melhor simplesmente pagar a compra à vista, ao invés de “pagar duas vezes” por ela, sendo a primeira quando o valor é bloqueado, e portanto o usuário perde o acesso ao valor como se já tivesse sido gasto, e a segunda, quando de fato ocorre o pagamento.

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