O Pix é um sistema que permite pagamentos e transferências instantâneas e embora seja gratuito para pessoas físicas, taxa de cobrança é permitida para contas de pessoas jurídicas. Por um período, bancos como Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander isentaram as empresas da taxa do Pix e agora estão começando a cobrar pelo serviço.
No entanto, a Caixa Econômica Federal e algumas fintechs, como o Nubank, ainda liberam a isenção das taxas para contas PJ. O valor da cobrança pode variar de um banco para outro, sendo que a taxa pode passar de R$ 150 por operação realizada pelo Pix em determinadas instituições, seja para receber ou transferir valores.
Cobrança de taxa do Pix pessoa jurídica
Veja abaixo qual é o valor das taxas para transferência e recebimento via Pix para contas jurídicas em quatro grandes bancos:
- Bradesco
Tarifa de 1,4% do valor pago para transferências, podendo variar entre R$ 1,65 e R$ 9. Para recebimentos por QR Code, a taxa também é de 1,4% do valor da transação, mas neste caso, a tarifa mínima é de R$ 0,90 e a máxima, de R$ 145;
- Santander
Tarifa de 1% do valor da transação, sendo que a taxa mínima é de R$ 0,50 e a máxima, de R$ 10. Para recebimentos com QR Code estático ou dinâmico, a tarifa é de R$ 6,54, e com QR Code via checkout, de 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de 0,95;
- Banco do Brasil
Tarifa é de 0,99% do valor da transação, com taxa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 10. Já para recebimentos, a tarifa é de 0,99% do valor pago, sendo que a tarifa máxima é de R$ 140.
- Itaú
Tarifa é de 1,45% do valor da transação, variando entre R$ 1,75 e R$ 9,60. Para recebimentos com QR Code, a tarifa é de 1,45% do valor da transação, sendo que a tarifa mínima é de R$ 1 e a máxima, de R$ 150.
Vale destacar que conforme a resolução do Banco Central, a cobrança de tarifas para transações por meio do Pix é proibida para CNPJ de Empresários Individuais (EI) e Microempreendedores Individuais (MEI).
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