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Após fechamento de fábrica em Taubaté, LG entra em acordo com funcionários e pagará R$ 37,5 milhões

Com o acordo firmado, chega ao fim a greve de funcionários e fornecedores da companhia, iniciada no dia 06 de abril com o impasse em relação ao valor das indenizações.



A LG chegou a um acordo com os funcionários da fábrica da empresa em Taubaté (SP), fechada após a marca suspender suas operações no mercado mobile. Desta forma, a empresa vai pagar uma indenização no valor de R$ 37,5 milhões mais benefícios. A informação foi confirmada por meio de um comunicado divulgado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau) nesta quinta-feira, 29.

Segundo o texto, o valor é 87,5% maior que a proposta original, na qual a empresa sul-coreana pretendia pagar R$ 20 milhões a seus funcionários. Esta oferta havia sido recusada dois dias antes do novo acordo. A proposta inicial também sugeria a estatização da LG do Brasil, a fim de manter os postos de trabalho.

Com o acordo firmado, chega ao fim a greve de funcionários e fornecedores da companhia, iniciada no dia 06 de abril com o impasse em relação ao valor das indenizações. Desta forma, a fábrica voltou a funcionar nesta quinta-feira, 29. As atividades na unidade seguem até agosto, quando será fechada definitivamente.

Sobre o acordo

O valor de R$ 37,5 milhões destinado às indenizações será dividido entre os funcionários, sendo que cada um receberá entre R$ 12 mil e R$ 73 mil, dependendo do tempo de trabalho e do salário recebido no período. Além disso, os colaboradores terão direito à participação nos lucros e resultados, e tiveram o plano de saúde estendido até 31 de janeiro de 2022.

Trabalhadores das áreas de smartphones, notebooks e monitores também receberão seguro-desemprego e verbas rescisórias. Após o fechamento da unidade de Taubaté, a fabricação de monitores e notebooks será encaminhada para Manaus (AM), enquanto o setor de call center e serviços da LG continuarão funcionando na cidade.

Fim da LG Mobile

A LG anunciou no dia 05 de abril que encerraria suas operações no setor de mobile em todo o mundo. Segundo a empresa, a divisão de celulares vinha registrando prejuízos nos últimos cinco anos, sendo que as perdas chegaram a US$ 4,1 bilhões (R$ 22,1 bilhões) no final de 2020. A companhia ainda tentou vender suas fábricas para evitar o fechamento, mas não teve sucesso.

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