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Governo pode prorrogar o auxílio emergencial, adiando reformulação do Bolsa Família

A justificativa para a proposta é a de que o auxílio contempla mais pessoas do que o programa de transferência de renda do Governo.



Pressionado pelo Congresso, o Governo Federal deve acabar prorrogando o auxílio emergencial 2021 por mais alguns meses devido ao agravamento da pandemia no país. Com isso, os planos de reformulação do programa Bolsa Família serão adiados pelo menos até o fim deste ano.

Com o aumento no número de casos da Covid-19 e a possibilidade de uma terceira onda da doença, a população continua sentindo os efeitos da crise econômica, tais como desemprego e redução da renda familiar. Assim, o Ministério da Cidadania sugeriu adiar os preparativos do novo Bolsa Família, uma vez que a situação atual impede a elaboração e implementação de um modelo ideal do programa.

Para evitar que os brasileiros fiquem desamparados após o pagamento das quatro parcelas previstas, a ideia é estender o auxílio emergencial até a criação do novo Bolsa Família. A justificativa para a proposta é a de que o auxílio contempla mais pessoas do que o programa de transferência de renda do Governo. Ao todo, são 39,1 milhões de beneficiários do auxílio emergencial e 14,6 milhões do Bolsa Família.

O programa visa apoiar financeiramente a população mais afetada pela pandemia da Covid-19. A princípio, serão pagas quatro parcelas nos valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da composição familiar do beneficiário. Até o momento, não se sabe quantas parcelas adicionais serão pagas caso o auxílio emergencial seja prorrogado.

CPI da Covid

Para apurar possíveis falhas na atuação do Governo Federal durante a pandemia, foi criada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o início das investigações em abril, atendendo a um mandado de segurança apresentado pelos senadores.

Os políticos alegaram que a presidência da Casa não estava atendendo à solicitação de instalação da CPI conforme os critérios formais. De acordo com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a demora era justificada pela busca de um momento adequado para realizar a investigação diante do agravo da situação da pandemia no Brasil.

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