Os pagamentos da atual rodada do auxílio emergencial estão previstos até o mês de julho, mas o Ministério da Economia pode prorrogar o benefício por mais algum tempo. O motivo é que a pasta quer coincidir o término do programa com a implantação do novo Bolsa Família.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, vem indicando desde o ano passado que pretende fazer uma “aterrissagem suave” para os brasileiros que recebem o auxílio, a fim de evitar que fiquem totalmente sem renda.
De acordo com informações de Gustavo Uribe, jornalista da CNN Brasil, o plano conjunto dos ministérios é estender os pagamentos do auxílio por mais dois ou três meses, quando a vacinação contra a Covid-19 já deverá ter avançado. Após esse período, o Bolsa Família reformulado entraria em vigor com um valor médio de R$ 250, contra R$ 190 pago atualmente.
A estratégia é bem vista pelos membros do chamado Centrão, aliados do presidente Jair Bolsonaro. Para muitos, essa é a única maneira de levar o atual chefe do Executivo a uma reeleição.
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