Devido à pandemia de coronavírus, alguns estados e municípios brasileiros se mobilizaram para oferecer ajuda extra às famílias carentes por meio de cartões alimentação. A ideia é complementar os repasses do auxílio emergencial, possibilitando a compra de alimentos na crise por quem mais precisa.
Na lista de cidades e estados que aderiram recentemente à prática do cartão alimentação, estão Goiás, Recife e Belém. Veja a seguir como funciona na prática cada uma das opções.
Belém
Na capital do estado do Pará já foram emitidas 900 mil unidades do cartão alimentação. Trata-se de uma iniciativa da Central Única das Favelas (CUFA), em parceria com uma rede de supermercados local. O valor da ajuda é de R$ 100, destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Segundo a CUFA, além de uso em supermercados, o valor depositado pode ser sacado em casas lotéricas, como forma de complementar os gastos mensais da família. A quantia também pode ser utilizada para finalidades domésticas, profissionalizantes, entre demais ações.
Recife
No caso da capital de Pernambuco, o cartão alimentação é uma ação do auxílio municipal emergencial (AME), que teve início na última segunda-feira, 24 de maio. A iniciativa é da Prefeitura de Recife e conta com investimento de R$ 6,4 milhões.
Os valores depositados no cartão podem variar de R$ 50 a R$ 150, dependendo do perfil socioeconômico do beneficiário. Ao todo, serão assistidas cerca de 120 mil famílias em situação de vulnerabilidade financeira.
Para receber o cartão, o cidadão deverá verificar de antemão no site Conecta Recife se está apto à ajuda. Serão beneficiados dois grupos, sendo um deles composto por beneficiários do Bolsa Família e o outro por quem está inscrito no Cadastro Único (CadÚnico).
Goiás
O governo de Goiás vai contemplar 530 mil alunos da rede estado de ensino com um cartão alimentação no valor de R$ 30. Na prática, receberão o benefício durante os meses de maio, junho e julho os alunos que estiverem matriculados nas escolas estaduais.
De acordo com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para fazer parte do programa, os alunos que estiverem com os dados cadastrais desatualizados devem regularizar a situação o quanto, caso contrário eles podem deixar de receber o cartão alimentação.
A ferramenta é vinculado ao CPF de cada estudante. Cada aluno participante recebe um cartão no valor de R$ 30. Famílias com dois filhos recebem a quantia de R$ 60. Vale destacar que o cartão alimentação só tem validade com uso em estabelecimentos credenciados.
Leia ainda: Atenção! Começa hoje o saque em espécie da 2ª parcela do auxílio emergencial; Veja o calendário