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Segundo Bolsonaro, auxílio emergencial deve ser prorrogado por 2 ou 3 meses

Número de parcelas será decidido com base nos próximos passos do programa de vacinação contra à Covid-19, sob comando do Ministério da Saúde.



Nesta terça-feira, 15, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou que a equipe econômica vai prorrogar por mais dois ou três meses os pagamentos do auxílio emergencial. De acordo com o chefe do executivo, o valor será de R$ 250.

O anúncio do presidente vem para bater o martelo sobre a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que já havia sinalizado a extensão do programa por mais alguns meses, porém, sem confirmar o número de parcelas e valores. Segundo ele, esta é uma decisão a ser tomada pelo presidente e pelo ministro da Cidadania, João Roma.

“Na situação de emergência que vivemos no tocante ao auxílio emergencial, você pode gastar um pouco mais sem se enquadrar no teto. Estamos no segundo mês de prorrogação do auxílio emergencial, teremos mais duas ou três parcelas de auxilio emergencial de média de R$ 250”, declarou Bolsonaro em entrevista à SIC TV, afiliada à RecordTV, emissora favorável a Bolsonaro.

O número de parcelas será decidido com base nos próximos passos do programa de vacinação contra à Covid-19, sob comando do Ministério da Saúde. Caso toda população adulta esteja vacinada até o fim de setembro, o auxílio terá mais duas parcelas. No entanto, se a vacinação para pessoas com 18 anos ou mais se estender até o fim de outubro, o benefício receberá mais três parcelas.

Reajuste no Bolsa Família

Durante entrevista, Bolsonaro declarou ainda que pretende aumentar o valor do Bolsa Família, com previsão a partir de dezembro. Segundo ele, o acréscimo será de 50% do valor pago atualmente.

“Isso está praticamente acertado aqui. Nós sabemos da dificuldade da população, então, a equipe econômica praticamente já bateu o martelo”, afirmou o presidente.

O aumento se dá pelo crescimento da inflação durante a pandemia, que afeta duramente o poder de compra dos brasileiros, sobretudo dos mais vulneráveis. Se o reajuste se concretizar, a média do Bolsa Família subirá de R$ 190 para R$ 300.

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