Em junho, mais de 1,1 milhão de beneficiários tiveram o auxílio emergencial cancelado ou bloqueado. Os dados são do Ministério da Cidadania. Mais da metade desse número se deve a indícios de irregularidades.
Fora isso, quase 500 mil benefícios foram cancelados por conta da reavaliação mensal do perfil dos beneficiários. Por exemplo, se algum segurado estava desempregado e conseguiu um trabalho, ele perde o direito ao auxílio. A avaliação é feita em parceria pela Controladoria-Geral da União (CGU), Caixa Econômica Federal e Dataprev.
Nesta última rodada de pagamentos, cerca de 2 milhões de cidadãos deixaram de ganhar o auxílio. Isso ocorre por meio de um pente fino que visa identificar fraudes e evitar pagamentos indevidos.
Mesmo somando os cortes, o auxílio emergencial de 2021 continua atingindo 39,3 milhões de famílias.
Quando o Auxílio Emergencial pode ser bloqueado?
– O cidadão que até então não tinha emprego formal registrado em carteira, mas conseguiu um trabalho;
– Quem passou a receber aposentadoria ou outro benefício do INSS;
– Quem começou um estágio ou se a renda familiar aumentou;
– O cidadão que fraudou documentação;
– Em caso de suspeita de fraudes;
– Servidores públicos; entre outros.
Como saber se meu auxílio foi bloqueado?
Você deve consultar se teve o benefício bloqueado ou não pelo site da Dataprev: consultaauxilio.cidadania.gov.br/consulta.
Como pedir o desbloqueio do auxílio emergencial 2021?
Caso seu auxílio esteja bloqueado, é possível recorrer da decisão. No site da Dataprev existe a opção “contestar”. Ali você preencherá um formulário e explicará a situação. Depois é só aguardar o prazo para análise.
Segundo o Ministério da Cidadania, mais de 1 milhão de contestações feitas nos primeiros meses de 2021, só 155 mil foram analisadas e tiveram resposta para o cidadão. Por outro lado, o Governo Federal garante que todos os pedidos serão analisados.
Auxílio emergencial 2021
O Ministério da Cidadania informou que abrirá processo de contestação e de novos cadastros.
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Inicialmente, foi projetado um valor de R$ 11 bilhões por mês e o atendimento de 45,6 milhões de pessoas para 2021. Contudo, o número vem caindo conforme mais pessoas deixam as faixas de direito ao auxílio.
Entretanto, com os cortes realizados até aqui, o governo reduziu os gastos com o programa. De R$ 8,9 bilhões, em abril o saldo caiu para R$ 8,85 bilhões, em maio. O balanço terminou em R$ 8,5 bilhões em junho.
