Milhões de trabalhadores com saldo disponível no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aguardam com expectativa a liberação do saque emergencial do FGTS, medida lançada no ano passado como forma ajudar financeiramente o público de brasileiros com carteira assinada.
Durante o lançamento da modalidade, o governo liberou a quantia de até um salário mínimo (na época R$ 1.045) para quem tinha saldo positivo tanto em conta ativa (emprego atual) ou inativas (empregos anteriores). Quem optou por não mexer no dinheiro teve o valor retornado para a conta do FGTS.
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A princípio, o saque emergencial estava nos planos de contingência para a crise da Covid-19 deste ano, porém, como anunciou o Ministério da Economia, do governo federal, uma nova rodada de saques da modalidade não está mais nos planos da equipe econômica do executivo.
Saque emergencial do FGTS
De acordo com o órgão, no momento, o governo concentra seus esforço para liberar medidas de maior impacto financeiro para enfrentamento da pandemia. Dentre as alternativas para este ano, estão a prorrogação do auxílio emergencial em três novas parcelas, a antecipação do 13º salário do INSS e a retomada do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm).
Como alternativa à baixa probabilidade de um novo calendário do saque emergencial do FGTS, o trabalhador tem o saque-aniversário como método de acesso ao fundo.
Ano após ano, ele pode resgatar parte do dinheiro aplicado no fundo, com parcela adicional ou não. A modalidade é uma alternativa viável em contrapartida ao saque rescisão, que só permite o saque total do fundo quando há demissão sem justa causa.