A primeira parcela do 13º salário caiu na conta dos brasileiros de carteira assinada no último dia 30 de novembro. O pagamento é feito em duas parcelas, sendo que a próxima tem que ser paga até 20 de dezembro. Com o dinheiro extra no fim do ano, qual a melhor opção: gastar ou investir?
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Primeiramente é necessário considerar a situação de cada trabalhador. Afinal, se você estiver sem débitos, com todas as contas em dia, o dinheiro extra pode ser uma boa grana para garantir os presentes de final de ano. Por outro lado, se tem contas a pagar, o melhor mesmo é eliminar as dívidas antes do ano acabar.
13º salário: como gastar?
A primeira parcela do 13º salário é paga sem descontos, ou seja, o trabalhador recebe o valor cheio. Na segunda parcela já tem alguns descontos, por isso o valor é menor. Quem já está com mais dinheiro na conta fica na dúvida do que fazer.
A dica dos especialistas é investir pelo menos uma parcela do 13º salário em renda fixa. É uma maneira segura de investir e rende mais que a poupança, ou seja, faz o dinheiro render mais. Pode ser, por exemplo, o primeiro passo rumo ao fundo de reserva.
Além disso, o dinheiro poupado pode se somar à outras economias para a compra da casa própria, por exemplo. Mas, apesar das dicas, o cenário da economia brasileira faz com que o investimento fique mais distante dos planos de muitos.
Afinal de contas, boa parte do orçamento já está comprometida com gastos básicos, sobrando muito pouco para investir. Só para se ter uma ideia, hoje no Brasil são mais de 62 milhões de pessoas que estão com o nome sujo. Ou seja, que precisam direcionar o dinheiro para ficar com o nome limpo.
Para quem está nessa situação, o melhor mesmo é quitar a dívida. Se sobrar algo, ai sim começar a poupar e logo investir com novas entradas. Quanto antes pagar a dívida, melhor é para evitar juros altos e o nome negativado.
Agora se você está com as contas em dia e pretende investir, primeiramente confira qual é o seu perfil de investidor. Se é mais conservador, arrojado. Tudo isso é importante na hora de decidir o melhor investimento.
Por exemplo, os ativos indexados ao IPCA são mais atrativos, segundo os especialistas. No mercado financeiro tem os títulos prefixados, pós fixados e híbridos.