5G: Indústria dos games prepara experiências sensoriais e efeitos de cinema

Tecnologia 5G facilita a implementação de tecnologias que deixam a experiência do jogador ainda mais completa.



Jogadores em breve terão acesso a games com novas experiências sensoriais e efeitos visuais com a chegada do 5G, próxima geração de internet móvel. A novidade permite conexões mais velozes de internet, o que desencadeou uma corrida da indústria de jogos por novas tecnologias.

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Na última semana, produtores e fabricantes se reuniram em um evento de telecomunicações no Havaí, nos EUA. Seu plano é criar produtos capazes de aproveitar as imagens em alta resolução, como 4K e 8K, além de rodar mais quadros por segundo.

As empresas também focam no áudio para possibilitar que o jogador consiga identificar onde seus adversários estão ao escutar tudo que acontece ao seu redor. Novidades como essa devem impulsionar a criação de novas franquias conectadas com luvas e óculos de realidade virtual.

Segundo a consultoria Statista, a indústria de jogos deve crescer 15% em 2021, alcançando receita na casa dos US$ 91 bilhões.

Smartphone

O objetivo das grandes empresas do setor é possibilitar que o usuário jogue em qualquer lugar. Os desenvolvedores focam em aproveitar o aumento da potência e da integração de celulares e computadores à computação em nuvem.

“A ideia é criar mais soluções para o mercado gamer e transformar essa experiência”, disse Min-Liang Tan, cofundador e CEO da Razer, gigante do setor.

O 5G deve beneficiar até os jogos “mais pesados” no celular. “O game móvel é o principal pilar da indústria de jogos. Toda a indústria está migrando para a nuvem com o 5G. É uma área de crescimento tecnológico para as companhias. Por isso, as empresas estão trabalhando com games para que sejam desenvolvidos novos softwares”, explicou Cristiano Amon, CEO e presidente da Qualcomm.

“Com aparelhos cada vez mais potentes, será possível jogar em qualquer lugar e a qualquer momento. Por isso, a indústria quer ter a melhor tecnologia na palma da mão, queremos criar cada vez mais e-sports na palma da mão”, completou Craig Levine, CEO da ESL.




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