O depósito da nova parcela do Auxílio Brasil começou na última sexta-feira, 10, e até o dia 23 de dezembro cerca de 14,5 milhões de famílias devem receber o benefício. Esse grupo é formado por pessoas em situação de vulnerabilidade que foram atendidas pelo Bolsa Família até outubro.
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Desde que criou o novo programa, o governo federal vem prometendo algumas mudanças. Essas alterações preocupam os beneficiários, que temem por sua permanência na folha de pagamento.
Pelo menos em teoria, todas as famílias que receberem o Auxílio Brasil em dezembro também terão direito à parcela de janeiro. Isso significa que essa parte da população não terá que se preocupar com prazos de inscrições ou novos cadastros.
Em dezembro, o governo promete pagar, no mínimo, R$ 400 por grupo familiar. Em novembro, a média de valor dos pagamentos ficou na casa dos R$ 220.
O Ministério da Cidadania planeja abrir 2,4 milhões de novas vagas durante o próximo ano, ampliando o número de beneficiários da iniciativa para cerca 17 milhões. No caso dessas pessoas, ainda não é possível saber qual será o critério de inclusão adotado para sua entrada no programa.
Situações que podem levar à exclusão
Embora a exclusão não deva ocorrer por conta da migração entre as iniciativas, outros motivos ainda podem levar ao bloqueio do benefício. O principal deles é deixar de cumprir as regras básicas do Auxílio Brasil, como receber renda superior à estabelecida.
Para evitar que situações com essa ocorram, é importante ficar atento às regras do programa social. Além disso, os dados da família no CadÚnico precisam ser atualizados a cada dois anos, ou sempre que houver alguma mudança importante em sua estrutura, como novo emprego ou nascimento de um filho.
