Como fica o rendimento do FGTS após o aumento da Selic para 9,25%?

Contas do fundo recebem atualização monetária mensal todo dia 10 de cada mês. Após subida da Selic, previsão é de aumento na rentabilidade.



A taxa básica de juros, a Selic, subiu de 7,75% para 9,25% ao ano após decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Além dela, outro índice que também volta a subir é aquele usado na correção da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Trata-se da Taxa Referencial (TR), zerada desde de 2017.

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De acordo com economistas, isso acontece quando a Selic ultrapassa os 8,5% ao ano, o que causa um efeito imediato na TR. Para fins comparativos, quando a taxa básica estava nos mesmos 9,25% ao ano, no mês de julho de 2017, a TR era estimada em 0,0623%.

No caso do FGTS, cujo rendimento é de 3% ao ano mais TR, as contas do fundo recebem atualização monetária mensal todo dia 10 de cada mês. Após subida da Selic, que também vai puxar a TR, a previsão é de aumento da rentabilidade dos recursos em contas vinculadas. A porcentagem oficial, por outro lado, só será divulgada no próximo mês, em janeiro.

Em suma, para calcular a TR, analisa-se a movimentação dos juros dos papéis dos 30 maiores bancos do país, no período dos últimos cinco dias de cada mês.

Poupança também muda regra

Após implementação do novo patamar da Selic, foram feitas mudanças nas regras de correção da caderneta de poupança. Isso porque quando a taxa básica de juros é igual ou maior que 8,5%, a regra de reajuste muda e passa a ser de 0,50% ao ano acrescida da TR.

O novo jeito de calcular a aplicação garante um pequeno aumento de rentabilidade em comparação ao modelo anterior, subindo de 5,43% para 6,17% ano. A subida, vale dizer, ainda perde para os atuais níveis de inflação.




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