O Auxílio Brasil está pagamento sua segunda parcela em dezembro, que terá valor mínimo de R$ 400 por família. A aprovação de trechos da PEC dos Precatórios pelo Congresso Nacional possibilitou ao governo federal confirmar esse novo valor para os próximos doze meses.
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Embora seja uma boa notícia para os brasileiros de baixa renda, o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a sinalizar um aumento ainda maior. Segundo ele, o programa terá que aumentar para R$ 600 ou mesmo para R$ 800 se a inflação continuar subindo.
Segundo a previsão mais recente feita do Banco Central, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve deve fechar o ano em 10,04%. Em tom de alerta, Guedes afirmou que o papel do governo agora é freiar esse aumento e evitar novos reajustes no Auxílio Brasil.
“Conversei abertamente com o presidente Bolsonaro e com o ministro Anderson Torres. O presidente pega categorias que acha que são favoráveis e fala que quer fazer reestruturação de cargos, e sugeri fazer na reforma administrativa. Agora uma porção de gente vai pedir reposição salarial também, e isso é uma ameaça. Vai virar bagunça, cuidado”, afirmou o ministro da Economia em referência ao reajuste salarial para profissionais federais de segurança.
O aumento para a categoria foi um pedido direto do presidente Jair Bolsonaro à equipe econômica, que já confirmou sua concessão.
Futuro do Auxílio Brasil
Neste mês, o programa continua atendendo cerca de 14,5 milhões famílias em situação de vulnerabilidade. Até o dia 23 de dezembro, a segunda parcela do Auxílio Brasil cai na conta de todos os cidadãos que já faziam parte do extinto Bolsa Família.
Para 2022, o plano é incluir cerca de 2,5 milhões de novos beneficiários, totalizando 17 milhões de brasileiros atendidos pela inciativa. Ainda não se sabe exatamente quando essa ampliação ocorrerá.