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Inflação do governo Bolsonaro supera a de Dilma em 12 meses

No acumulado, alta é de 10,74%. Resultado está bem longe do teto da meta inflacionária prevista pelo Banco Central para 2021.



Dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, 10, mostram que a inflação medida pelo IPCA subiu 0,95%  entre os meses de outubro e novembro deste ano. No acumulado de 12 meses, a alta é de 10,74%, superando o patamar de janeiro de 2016. Na época, durante o governo Dilma Rousseff, a inflação atingiu a marca de 10,71%.

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O índice subiu após o aumento nos preços dos combustíveis, cuja alta acumulada no ano chega a 9,26%. O resultado está bem longe do teto da meta inflacionária prevista pelo Banco Central (BC), que é de 3,75% para 2021. Além disso, há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, com projeções de 2,25% a 5,25%.

Causas da inflação

O aumento dos custos de produtos e serviços tem origem em diversos fatores, como nos constantes reajustes dos preços dos alimentos e combustíveis, responsáveis por afetar toda a cadeia econômica. A incerteza fiscal também entra na lista, pois gera confusão no mercado, elevação das taxas de juros e queda nas projeções do Produto Interno Bruto (PIB).

Com as pressões de mercado consecutivas alimentando a inflação, especialistas preveem que o indicador feche o ano de 2021 na cada dos dois dígitos. Lembrando que a subida persistente dos preços tem feito o Comitê de Politica Monetária (Copom) disparar a alta da taxa Selic que, nesta semana, subiu de 7,75% para 9,25% ao ano.

Já em relação às expectativas de inflação para 2022 e 2023, analistas acreditam que com a alta dos juros, o indicador possa fechar entre 5% e 6% no próximo ano.




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