A busca por crédito aumentou bastante durante a pandemia, especialmente entre os donos de pequenos negócios. Quem é microempreendedor individual (MEI) e precisa de um empréstimo ou cartão para ajudar nas finanças, pode encontrar opções exclusivas no mercado.
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Conheça quatro bons empréstimos e cartão de crédito para quem precisa de uma força nos negócios.
Pronampe
Lançado em 2020 pelo governo federal, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) tem um linha de crédito exclusiva para microempreendedores. Os recursos da iniciativa vêm do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
O empréstimo não tem tarifa para abertura de crédito, e o prazo para pagar é de até 48 meses. A taxa de juros é de 3% ao ano, mais 1,25% do valor contratado.
Para solicitar crédito pelo Pronampe, é preciso se enquadrar na categoria de MEI, Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte (EPP). O valor liberado depende da categoria e do tempo de funcionamento do negócio. Veja como funciona para microempreendedores:
- Empresas com menos de um ano de funcionamento: até 50% capital social ou 30% da média do faturamento mensal.
- Empresas com mais de um ano de funcionamento: até 30% da receita bruta anual.
BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferece um cartão de crédito voltado para quem precisa de capital de giro ou quer investir em máquinas, equipamentos, veículos e outros. A instituição libera até R$ 1 milhão, de acordo com o faturamento anual da empresa.
A emissão do cartão é feita por meio de um banco, podendo ser Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal ou Itaú Unibanco.
Microcrédito
Essa opção está disponível em diversas instituições financeiras, que aprovam crédito com condições especiais para MEIs. Os valores costumam girar entre R$ 300 e R$ 20 mil, de acordo com o faturamento anual e condições definidas pelo próprio banco.
Empréstimo com garantia
Uma linha de crédito muito tradicional e com boas condições é o empréstimo com garantia. O MEI oferece seu imóvel como garantia de pagamento e recebe até 60% do valor da propriedade. Com o risco de inadimplência reduzido, é possível conseguir taxas de juros bastante atrativas.
