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Netflix tem filme tenso, emocionante e mágico que vai te prender com a realização do impossível

Inspirado no documentário de James Marsh, “O Equilibrista” (2009), vencedor do Oscar de 2010.



Vira e mexe, deparamo-nos com coisas e eventos que parecem humanamente impossíveis demais para serem verdade. Mas, desde que você tenha determinação, foco e perseverança para buscar com todas as forças os meios de alcançar seus objetivos, você tem grande chance de conseguir realizar o que poderia a princípio ser irrealizável. E essa é a lição que o filme A Travessia (2015) quer mostrar ao espectador.

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A obra de Robert Zemeckis, cineasta responsável por vários filmes marcantes, mostra a incrível façanha de atravessar o World Trade Center de Nova York com uma corda bamba que liga as duas torres gêmeas, com seus mais de 100 andares cada.

Joseph Gordon-Levitt, interpreta o equilibrista francês Philippe Petit, que realmente nos anos 70 realizou esta travessia considerada impossível.

O filme mostra o grande interesse do jovem Philippe pela arte do equilibrismo desde pequeno, até o aperfeiçoamento da técnica, o fascínio pelas Torres Gêmeas à primeira vista e toda a sua jornada até a tão sonhada conquista do que era considerado inconquistável. Os atores são muitos bons e os efeitos visuais são impressionantes.

O longa tem a facilidade de prender a atenção do expectador o tempo todo, apesar de ter um ritmo oscilante as vezes e ficar um pouco cansativo, a espinha dorsal do filme é tão interessante e estimulante que mesmo diante disso, ele consegue cativar a quem assiste a todo instante.

A Travessia retrata o planejamento do “crime artístico” ocorrido nas Torres Gêmeas, sendo sem dúvida, o ponto alto do filme. E, é exatamente aqui que a obra de Robert Zemeckis se aproxima do documentário de James Marsh, na medida em que ambos dão ênfase na ousadia do plano de Philippe Petit e o seu pioneirismo em vislumbrar algo que nunca antes foi realizado.

A Travessia encontra seu ponto alto na história inspiradora de Philippe Petit, um homem que acreditava na sua capacidade e que, contra todas as adversidades, conseguiu colocar em prática aquilo que mais desejava. O diretor compreende esse desejo e, principalmente no seu último ato, consegue entregar um filme tenso, emocionante e mágico, assim como foi a travessia feita pelo próprio Philippe Petit na manhã do dia 07 de agosto de 1974.

Mesmo não sendo uma obra prima, o filme é acima da média, e traz uma mensagem bastante ilustrativa sobre a importância de buscar as suas realizações pessoais.




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