6 motivos para reduzir o consumo de açúcar, alimento cancerígeno que prejudica a fertilidade

Consumo em excesso do produto atrapalha o bom funcionamento do organismo e aumenta o risco de desenvolver doenças.



Comer um docinho é mesmo uma delícia, mas não é novidade que o açúcar não é nenhuma maravilha para a saúde. Quando consumido em excesso, o alimento pode causar danos ao organismo, como prejudicar a fertilidade.

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Ao ser ingerido, o açúcar se transforma rapidamente em gordura, o que contribui para o ganho de peso. Essa rápida absorção também afeta o equilíbrio hormonal, podendo causar doenças graves como diabetes.

Embora nem todos os efeitos prejudiciais do alimento sejam conhecidos, médicos e especialistas conseguem apontar muitas de suas desvantagens. Conheça seis motivos para reduzir o consumo de açúcar e ter uma vida mais saudável.

1 – Prejudica a fertilidade

“O consumo excessivo de açúcar pode levar a um processo inflamatório com consequente risco de estresse oxidativo, o que pode lesar o DNA de células germinativas, aumentar a frequência de mutações prejudiciais e desequilibrar a expressão de genes que atuam na reprodução, assim comprometendo o processo reprodutivo”, explica Marcelo Sady, pós-Doutor em Genética.

2 – Compromete a saúde bucal

“Um dos principais problemas nesse sentido é a formação de cáries, que ocorre quando as bactérias da boca metabolizam o açúcar que consumimos, tornando o pH da boca ácido e, consequentemente, provocando a desmineralização do esmalte dos dentes e o aparecimento das cáries. E o pior é que o início dessa ação ocorre poucas horas após a ingestão do açúcar. Além disso, o açúcar também favorece o acúmulo de placa bacteriana que, quando não removida adequadamente, também pode ocasionar gengivite e mau hálito”, adverte o cirurgião-dentista Hugo Lewgoy, doutor em Odontologia pela USP.

3 – Acelera o envelhecimento

“A glicação é a relação entre o consumo excessivo de açúcar refinado (carboidratos) e o envelhecimento cutâneo acelerado. Neste processo, a glicose que fica solta no sangue liga-se as proteínas, formando assim os AGEs (produtos finais da glicação avançada). Esses AGEs causam uma desordem tecidual, degradando as fibras de colágeno e elastina e levando à perda da elasticidade da pele, formação de rugas e ao envelhecimento do tecido”, alerta a nutricionista Luisa Wolpe Simas.

4 – Dificulta a cicatrização

“Como chave dos procedimentos estéticos é o estímulo de colágeno, pacientes com marcadores altos de estresse oxidativo tendem a conquistarem resultados menos expressivos quando submetidos a cirurgias plásticas, além de possuírem mais riscos de sofrerem com problemas de cicatrização e trombose no pós-operatório”, diz a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

5 – Atrapalha a circulação sanguínea

“Com a obesidade e a diabetes, cria-se um círculo vicioso no organismo, no qual a obesidade retroalimenta e potencializa os riscos de diabetes e patamares elevados de gordura no sangue, tudo convergindo para uma constante e crescente ameaça à saúde cardiovascular”, diz o médico cardiologista e geriatra Dr. Juliano Burckhardt, membro do Corpo Clínico do Hospital Sírio Libanês, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).

“Além disso, o açúcar pode favorecer o aparecimento de problemas cardiovasculares, causando, por exemplo, o espessamento e o acúmulo de placas de gordura dentro da parede das artérias, com consequente obstrução desses vasos”, completa.

6 – Alimenta as células do câncer

“As células cancerígenas, assim como todas as outras células do organismo, precisam de fontes de energia para sobreviver. Enquanto algumas células retiram essa energia do oxigênio, outras, como as células neoplásicas, utilizam como fonte de energia a fermentação do açúcar. Dessa forma, o açúcar, mais especificamente a glicose, pode impulsionar o desenvolvimento do câncer, já que alimenta as células cancerígenas, que crescem e se espalham pelo organismo”, detalha Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).




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