A disparada dos preços de produtos essenciais para o nosso dia a dia fez com o brasileiros buscassem alternativas para complementar a renda mensal. Uma fonte de recursos que pode surgir para os trabalhadores é a revisão do FGTS.
Leia mais: Minirreforma pode remover multa de 40% do FGTS e seguro-desemprego
Na prática, trata-se de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que busca revisar a correção oferecida pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A ideia é trocar a Taxa Referencial (TR) atual por outra que acompanhe as subidas da inflação.
A decisão, a ser feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pode liberar quantias em dinheiro na média de R$ 10 mil para milhares de brasileiros – porém, em alguns casos, elas podem chegar a R$ 72 mil.
Quem pode participar?
Trabalhadores que tiveram contribuição no FGTS a partir de 1999 até hoje podem dar entrada na revisão por meio de um processo na Justiça. Isso porque a decisão do STF irá beneficiar somente esses casos.
Como entrar com ação?
A princípio, a sugestão é que o trabalhador faça a simulação de quanto ele poderá receber pela revisão do FGTS. Utilizando a calculadora LOIT FGTS, que é totalmente gratuita, ele consegue calcular o saldo que terá a receber caso o índice de correção do fundo seja alterado.
Se o valor final valer a pena, ele pode entrar com ação na Justiça usando a seguinte documentação: Carteira de Trabalho, CPF, RG, comprovante de residência (conta de água, energia, telefone, etc.), além do extrato do FGTS.