O auxílio emergencial pode realizar uma nova rodada de pagamentos para quitar valores retroativos. Criado no início de 2020, o programa realizou seu último repasse em outubro de 2021, atendendo mais de 39 milhões de brasileiros afetados pela pandemia de Covid-19.
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O Ministério da Cidadania confirmou novos depósitos, mas esclareceu que o programa não será prorrogado. Somente um grupo específico de pessoas terá direito ao retroativo do auxílio emergencial.
Esse grupo é formado por homens chefes de famílias monoparentais que não receberam a cota dobrada em 2020. Na época, as mães solo tiveram direito a duas parcelas do auxílio, enquanto os pais solteiros receberam apenas R$ 600.
O governo federal planeja pagar os valores referentes a cinco meses de benefício. Se a medida se confirmar, os homens com filhos menores de idade e sem cônjuge ou companheira receberão cerca de R$ 3 mil. Ainda não há data para os pagamentos, embora a verba já tenha sido liberada.
Posso recorrer do bloqueio?
Quem teve o auxílio emergencial bloqueado tinha o direito de recorrer da decisão do governo para tentar recuperar os valores. Contudo, essa possibilidade também se encerrou, e os beneficiários já não conseguem contestar a suspensão pelo site do programa.
Caso sua família tenha sido lesada com um bloqueio injustificado dos repasses, a saída é procurar a Defensoria Pública da União (DPU) ou uma Vara Federal para tentar resolver a situação na Justiça.