O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um dinheiro que fica retido em contas vinculadas da Caixa Econômica Federal para quem é trabalhador com carteira assinada. Todos os meses, é depositado o percentual de 8% do salário do empregado, que só pode retirar o dinheiro em situações previstas em lei.
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Os valores depositados no fundo são corrigidos, desde 1999, pela Taxa Referencial (TR), que tem ficado bem abaixo da inflação ao longo dos anos e assim gerado perdas patrimoniais ao trabalhador. No entanto, caso uma possível revisão seja aprovada, o cidadão pode receber quantias acima dos R$ 100 mil em atrasados.
Como calcular a revisão do FGTS
Milhares de trabalhadores poderão se beneficiar com a troca da TR por outra que corrija o FGTS de acordo com a inflação. A quantia estimada vai depender do valor do salário e do tempo no qual o dinheiro ficou no fundo. Ou seja, quanto maior o rendimento e o tempo de contribuição, maior será o valor da correção.
Interessados em calcular o valor da revisão do FGTS podem fazer isso em apenas alguns clique e de forma gratuita pela calculadora LOIT FGTS. Segunda a empresa responsável pela plataforma, o valor médio dos pedidos tem ficado na faixa dos R$ 10 mil por pessoa.
O quanto cada pessoa vai ganhar com o revisão irá determinar também o modo de buscar esse direito na Justiça. Isso porque quem tiver até 60 salários mínimos para receber, cerca de R$ 72 mil em 2022, poderá recorrer a um meio mais simplificado, neste caso, o do Juizado Especial Federal (JEF). Por ele, não é necessário contratar um advogado para ajudar no processo.
A ação que estabelece a correção monetária do FGTS ainda será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com previsão ainda para este ano. Por isso, especialistas recomendam que o cidadão interessado em recuperar o patrimônio perdido entrem o quanto antes com a requisição, pois a previsão é de que apenas aqueles que tiveram o pedido encaminhado antes da decisão terão a chance de reaver os recursos perdidos.
