A cada novo ano, as contribuições do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sofrem alterações. Isso porque a base de cálculo é reajustada de acordo com o novo salário mínimo que passa a vigorar. Assim, as contribuições também mudam de valor.
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Todo início de ano o salário mínimo sofre um reajuste, que leva em conta a inflação dos últimos 12 meses. Em 2022, o salário mínimo subiu para R$ 1.212. Ou seja, uma diferença de R$ 112 do valor em vigor no ano de 2021.
Contribuições do INSS
Assim, com a mudança no salário mínimo, as contribuições do INSS também mudam em 2022. O valor máximo que pode ser pago aos segurados ainda não foi definido. É o chamado teto máximo do INSS.
Além disso, o valor de recolhimento do INSS não tem um valor fixo, sendo considerado progressivo de acordo com os salários recebidos.
Veja abaixo qual é essa porcentagem de acordo com o salário dos trabalhadores:
- um salário mínimo – 7,5%
- entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,79 – 9%
- entre R$ 2.427,80 até R$ 3.641,69 – 12%
- entre R$ 3.641,70 a R$ 7.088,50 – 14%
Ainda de acordo com o INSS, existe também o cálculo para os contribuintes individuais, sendo de 20% ou 11%. Além disso, para os contribuintes facultativos os valores são:
- 20% (Código GPS 1406) – R$ 242,40
- 11% (Código GPS 1473) – R$ 133,32
- 5% (Código GPS 1929) – R$ 60,60
Dessa forma, nenhum benefício pago pelo INSS pode ser de valor menos que o referente ao salário mínimo, de R$ 1.212. As mudanças nos valores já serão notadas nos pagamentos do mês de fevereiro.
Dessa forma, a expectativa agora é pelo anúncio no Diário Oficial da União sobre o teto máximo do INSS. A expectativa é que fique em R$ 7.087,22. Assim, a expectativa é de que a publicação seja feita ainda nos próximos dias, já que as empresas dependem disso para o desconto na folha do mês de fevereiro.