Caso seja privatizado, Caixa Tem pode valer metade do Nubank

Atualmente, banco digital conta com mais de 100 milhões de usuários, sendo que 68 milhões deles recebem ou receberam benefícios sociais.



Criado durante a pandemia da Covid-19, o Caixa Tem tinha como objetivo primordial viabilizar o pagamento do auxílio emergencial. No entanto, de forma gradativa, o serviço foi recebendo outros recursos, tornando-o um banco digital voltado para pessoas de baixa renda ou desbancarizadas.

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Recentemente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que existe o interesse em privatizar o Caixa Tem. A declaração ocorreu durante um evento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o executivo, “a Caixa Econômica Federal tem hoje lá dentro um banco [Caixa Tem] que vale uns R$ 100 bilhões”.

Além da ideia de privatização, Guedes também falou sobre a possibilidade de utilizar os recursos obtidos com a desestatização, distribuindo-os por meio de um grande programa de transferência de renda e riqueza aos brasileiros mais vulneráveis.

Atualmente, o Caixa Tem conta com mais de 100 milhões de usuários, sendo que 68 milhões deles recebem ou já receberam benefícios sociais.

Caixa Tem pode valer metade do Nubank

Caso o governo decida realizar a abertura do capital do Caixa Tem, o banco digital passaria a concorrer com outras empresas do segmento financeiro.

Um exemplo conhecido é o Nubank, que recentemente estreou na NYSE, Bolsa de Nova York. O valor de mercado da fintech foi estimado US$ 41,5 milhões.

Partindo dessa projeção, e considerando a fala de Guedes, o Caixa Tem, apesar dos 100 milhões de clientes, valeria no mercado a quantia de US$ 19 bilhões, um pouco menos da metade do Nubank, que possui mais de 40 milhões de adeptos.

Nos últimos meses, o Caixa Tem passou a liberar empréstimos pessoais e para donos de pequenas empresas, com valores de até R$ 1 mil e juros fixos de 3,99% ao mês. Novidade mostra sua força frente ao mercado financeiro.




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