Na última semana, começaram os pagamentos da segunda parte do vale-gás nacional, auxilio governamental para as famílias que passam por necessidades financeiras. O Ministério da Cidadania informou que, em fevereiro, cerca de 5,6 milhões de brasileiros estão recebendo esse benefício. Esse número representa um aumento na casa de 100 mil pessoas em relação ao que se viu no primeiro repasse.
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Contudo, alguns membros do Congresso Nacional estão achando que ainda faltam muitos brasileiros a serem inscritos no auxilio. O senador Jean Paul Prates (PT-RN) foi quem levantou esse debate. Ele é o relator de dois projetos de lei que envolvem o tema, que são o PL 11/2020 e o PL 1457/2021.
Esses projetos falam sobre a redução do preço do óleo diesel, mas o senador fez questão de aproveitar a oportunidade para mudar a estrutura do vale-gás nacional. Ele afirmou ter interesse em aumentar o tamanho do programa, ou dobrar, para ser mais exato com as suas palavras.
A ideia é que o auxilio beneficie mais 11 milhões de pessoas, aproximadamente, o que acabaria com a fila de espera. O senador fez ainda uma projeção de que, caso seja aprovado, o governo terá um gasto de R$1,9 bilhão com esses novos cadastros, o dobro do que foi gasto em 2021.
Informações de bastidores dizem que muita gente que trabalha no Ministério da Cidadania é contra esses novos cadastros. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que isso poderia se transformar em uma espécie de “kamikaze”, e que poderia acabar se voltando contra os mais pobres em um futuro próximo.
O pagamento do auxílio foi feito no mês de dezembro, quando cerca de 100 mil pessoas foram beneficiadas. Tiveram prioridades as pessoas que foram atingidas pelas chuvas em Minas Gerais e na Bahia.