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13º do INSS: Com antecipação, aposentados terão 14º salário?

Confira qual a probabilidade de pagamento do 14º salário do INSS agora que foi confirmado o adiantamento do 13º do INSS.



O governo federal vai antecipar pela 3ª vez consecutiva o pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Também recebem o adiantamento os demais beneficiários de auxílios previdenciários da autarquia, como auxílio-doença e auxílio-reclusão.

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Os recursos vão beneficiar os mais de 30 milhões de segurados do INSS e injetar cerca de R$ 56 bilhões na economia. A exemplo do que ocorreu em 2020 e 2021, o governo pagará os recursos nos calendários de abril e maio, seguindo o cronograma regular de depósitos do benefício.

Datas de pagamento do 13º salário do INSS 2022

A primeira parcela do 13º do INSS será liberada a partir de 25 de abril para os segurados que recebem até um salário mínimo (R$ 1.212) e a partir de 2 de maio para aqueles que ganham em folha acima desse valor.

Sistemática parecida será adotada durante os repasses da segunda parcela, que será paga a partir de 25 maio para quem recebe o piso nacional e a partir de 1º de junho para quem ganha acima disso.

Veja a seguir o calendário completo de pagamentos do INSS 2022, com destaque em vermelho do período de repasses do 13º salário:

Mas e os pagamentos do 14º salário do INSS? Como ficam após o anuncio da antecipação?

O adiantamento do 13º salário implica na falta de recursos aos aposentados e pensionistas do INSS no final do ano, situação que vem ocorrendo nos últimos dois anos por causa da pandemia de coronavírus.

Nesse sentido, foram pensados dois Projetos de Lei (PL) que propõem a liberação do 14º salário do INSS como forma de socorrer financeiramente o grupo de segurados da autarquia, que ficarão sem recursos extras a partir do segundo semestre.

A primeira é a proposta que tramita no Senado Federal: o PL nº 3657/20, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS). Em sua justificativa, o senador enxerga a importância da antecipação, mas declara que ela não resolve a situação de aposentados e pensionistas. Para ele, um abono extra se faz necessário.

Já a segunda medida tramita na Câmara dos Deputados: o PL 4367/20, criado pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). No momento, o documento aguarda a designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) para caminhar.

Analisando todo o cenário, é provável que uma liberação do 14º salário receba pouca importância diante das medidas adotadas até então pelo governo no que diz respeito à ajuda aos segurados. Por outro lado, as investidas de parlamentares em relação ao tema impedem que ele acabe caindo no esquecimento.




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