Apesar de o ovo ter sido bastante difamado no passado, acreditava-se que era um alimento que aumentava as taxas de colesterol ruim e, assim, aumentava-se também as chances de doenças do coração. Mas o ovo teve a chance de se redimir e provar que é um alimento amigo da saúde. A clara do ovo contém poucas calorias e em sua gema muitas proteínas, vitaminas e minerais.
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Benefícios do ovo para saúde
Composto de antioxidantes como luteína e zeaxantina que protegem a retina do olho contra doenças oculares, além de degeneração macular e catarata. Uma unidade tem aproximadamente 77 calorias e 5 gramas de gordura, somada a 6 gramas de proteína e mais todos os aminoácidos essenciais.
Ainda, é rico em ferro, vitamina A, B12, B2, B5 e selênio. Também contém 113 mg de colina, um elemento importante para a saúde cerebral. O ovo é um alimento de pouca caloria e, por isso, é adicionado na dieta para fins emagrecedores, pois ajuda a manter o corpo bem nutrido.
Quem deve evitar ovos?
Embora seja um superalimento, em alguns casos é preciso consumir com cuidado e moderação. Pessoas que têm resistência à insulina, ou que produzem esse hormônio em excesso, não podem consumir com a mesma liberdade que as pessoas que não têm esse problema. Isso acontece porque o consumo exagerado pode causar doenças cardiovasculares.
Quando a insulina no fígado encontra com a colina ocorre a transformação em uma substância conhecida por óxido de trimetilamina (TMAO), provoca entupimento das artérias, aumentando as chances de infartos.
No entanto, vale destacar que esse risco está relacionado a diversos alimentos ricos em colina, especialmente, as proteínas de origem animal como ovos, pescados e crustáceos.
Se houver alta concentração de TMAO no sangue elevam os riscos de desenvolver aterosclerose, uma inflamação relacionada às placas de gordura, cálcio e outros elementos nas paredes das artérias do coração e outras do corpo.
Por fim, é preciso avaliar se o consumo excessivo de ovos pode ser considerado alto para pessoas com hipercolesterolemia.