O Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central já recebeu mais de 116 milhões de consultas desde seu lançamento, realizado no dia 14 de fevereiro. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil contas de pessoas jurídicas têm algum saldo disponível.
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O BC estima a devolução de R$ 8 bilhões com a plataforma, sendo cerca de R$ 3,9 bilhões somente nesta primeira fase. Aproximadamente 28 milhões de pessoas e empresas devem ter acesso a alguma quantia.
De onde vem esse dinheiro?
Na primeira etapa do sistema, a consulta inclui valores “esquecidos” referentes às seguintes operações:
- Contas correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
- Tarifas e parcelas ou obrigações ligadas a operações de crédito cobradas indevidamente (desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso);
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito; e
- Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados são os pagamentos que serão feitos na primeira fase do reembolso.
Valor médio por pessoa
Segundo o Banco Central, cada CPF ou CNPJ tem, em média, R$ 142,85 a receber. O valor pode variar bastante, já que se trata de um cálculo geral feito com todas as somas disponíveis. Ou seja, algumas pessoas poderão sacar muito mais dinheiro.
Para solicitar o resgate, o usuário deve acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br e anotar a data marcada para seu retorno. A partir do dia 7 de março, ele terá que voltar ao portal no dia e hora corretos para solicitar a transferência via Pix. Quando essa opção não estiver disponível, o sistema informará o telefone ou e-mail de contato para combinar a devolução direto com o banco.