O glaucoma é um dos principais fatores que causam a cegueira nos seres humanos e é um dos principais desafios para a oftalmologia. Essa é uma doença que não apresenta sintomas claros, principalmente nos momentos iniciais de seu desenvolvimento, já que não provoca dores ou alterações de visão.
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Consequentemente, a doença avança sem que o paciente identifique sua existência com tempo hábil para reverter o quadro. Dessa maneira, a visão vai se perdendo gradativamente e de um modo irreversível. O primeiro sinal claro da doença está quando a pessoa sente que está “enxergando por um túnel”.
Glaucoma é doença silenciosa e que começa afetando a visão periférica
Os médicos oftalmologistas relatam que os pacientes que têm glaucoma geralmente chegam no consultório com perda da visão periférica. Em outras palavras, seria como se a pessoa estivesse com a vista lateral limitada, parecida como um túnel.
Com o tempo, infelizmente, a doença pode se agravar e a visão central também acaba sendo afetada. Assim, o cidadão pode perder completamente a capacidade de enxergar. Neste sentido, o tratamento correto e rápido visa atrasar ou bloquear o avanço dos sintomas, preservando assim a visão da pessoa.
Metade dos pacientes não sabem que têm a doença
O desafio do glaucoma está na sua sutileza, já que é chamado de “ladrão silencioso da visão”, exatamente por ser assintomático. Por isso, 50% dos pacientes que portam a patologia nem fazem ideia dos riscos que correm. É isso o que mostra os dados colhidos pela Associação Mundial do Glaucoma.
Entre os dias 6 e 12 de março é celebrada a Semana Mundial do Glaucoma. Essa data remete às ações de conscientização para o diagnóstico precoce da doença. Afinal, quanto antes se descobrir sua existência, mais eficiente será o tratamento, permitindo que os pacientes mantenham a visão íntegra.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a patologia é classificada como a principal causadora de cegueira nos países desenvolvidos. Por isso, todas as pessoas devem realizar exames de rotina para avaliar a visão, sobretudo quem já tem 40 anos de idade ou mais.