Na tentativa de estimular a economia do Brasil, o governo federal lançou um pacote de medidas econômicas na última semana. Elas envolvem trabalhadores formais, informais, beneficiários de programas sociais e também os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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A expectativa é injetar cerca de R$ 164 bilhões na economia até o fim do ano. A maior parte das medidas não demandará gastos extras, já que contam com recursos previstos no Orçamento para 2022. Outras demandarão investimentos robustos.
O pacote vem sendo desenhado há alguns meses, mas seu lançamento foi apressado em razão da situação causada pela invasão russa à Ucrânia. Desde o início do conflito, os preços internacionais do petróleo dispararam, aumentando os preços dos combustíveis e pressionando a já complicada inflação brasileira.
As ações devem reduzir os efeitos da crise, além de garantir mais popularidade ao presidente Jair Bolsonaro. Em outubro, o atual chefe do Executivo tenta a reeleição contra o ex-presidente Lula.
Pacote econômico
Uma das principais ações previstas é a liberação de uma nova rodada de saques ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Cerca de 40 milhões de pessoas com saldo disponível nas contas vinculadas poderão sacar até R$ 1 mil a partir do dia 20 de abril.
O FGTS também será usado como garantia em empréstimos do Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores (SIM Digital). A ideia é conceder até R$ 1 mil para pessoas físicas e até R$ 3 mil para MEIs, por meio do aplicativo Caixa Tem. A novidade será liberada no dia 28 de março.
A equipe econômica também optou pela antecipação do 13º salário de aposentados, pensionistas e outros segurados do INSS. O calendário terá início no mês de abril.
Também existem outras medidas em processo de implementação, mas essas são as principais frentes nas quais o governo atua. Embora tenha causado bastante expectativa, o crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil ainda não foi oficialmente aprovado.
