Guerra faz criptomoeda ucraniana disparar e competir com Bitcoin

Só neste mês de março, foram negociados R$ 1,8 milhão da criptomoeda no Brasil, o que reforça sua popularidade e interesse pelos brasileiros.



O conflito entre Rússia e Ucrânia provocou a subida vertiginosa de uma criptomoeda ucraniana, a Waves. Em apenas 14 dias, a alta foi de 170%. Ainda não existe a confirmação de que a guerra entre os países é o principal motor dessa elevação, porém, o fato é que isso chama a atenção.

Leia mais: Nubank pode estrear no mercado das criptomoedas, diz colunista

Criada em 2016, a Waves não é novidade para os brasileiros, que já conhecem a moeda eletrônica há algum tempo. Isso porque ela tem sido uma das principais rivais do Ethereum ao oferecer como proposta os chamados “contratos inteligentes” – capacidade de auto-executar um contrato com base em uma série de parâmetros já programados.

Cotação do Wave

Hoje em dia, a Waves é cotada a R$ 114 no par Real. Só neste mês de março, foram negociados R$ 1,8 milhão da criptomoeda no Brasil, o que reforça sua popularidade e interesse pelos brasileiros.

Em comparação ao Bitcoin, a Waves ainda precisa precisa percorrer um longo caminho, apesar de ser uma competidora em ascensão. Isso porque a criptomoeda mais conhecida do mundo negociou, apenas nos últimos 8 dias, um montante que gira em torno de R$ 1,1 bilhão.

Criptomoedas e a guerra

O criador da Wave é o ucraniano Sasha Ivanov. Recentemente, ele fez declarações sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, pedindo que houvesse paz entre os países.

Ele também chegou a declarar, logo após o início das invasões russas, que as criptomoedas, apesar de ativos especulativos, podem se tornar excelentes protetores de patrimônios em casos como o de agora.

Para se ter uma ideia, a Waves já valorizou 170% em comparação ao dólar, custando atualmente US$ 22,50 por unidade. E tudo isso em apenas 14 dias. Apesar da alta, a criptomoeda ainda não ultrapassou a sua marca histórica, que foi de R$ 234 por moeda no mês de maio de 2021.

Ainda não se sabe qual será o fluxo do ativo em meio ao conflito. No entanto, o destaque repentino merece a atenção do mercado. Um fato curioso é que, no Brasil, a maior comunidade da Waves está no Telegram, com 1.500 membros registrados. O aplicativo, vale lembrar, foi desenvolvido por russos.




Voltar ao topo

Deixe um comentário