Home office tem novas regras que impactam FGTS e vale-alimentação

Governo publica medida provisória com novas regulamentações para empresas e trabalhadores que adotam o trabalho remoto.



O trabalho remoto é uma modalidade que ganhou bastante força nos últimos anos, especialmente devido à necessidade de isolamento social gerada pela pandemia. O aumento levou o governo a publicar, na última semana, uma medida provisória (MP) instituindo novas regras para o home office.

Leia mais: Pagamento TRIPLO do PIS nesta quinta-feira, 31; Veja se você recebe

A regulamentação aborda temas como a possibilidade de modelo híbrido e tipos de jornadas, mas também impacta o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o vale-alimentação. Saiba mais.

Novas regras do home office

Um das medidas mais importantes foi a oficialização do modelo híbrido, no qual o funcionário pode comparecer à empresa apenas alguns dias por semana. O texto também cria maneiras de controle do trabalho, facilitando a definição da jornada e outros aspectos no próprio contrato.

Para o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), Bruno Dalcolmo, uma das grandes vantagens é que o funcionário “pode morar em outro estado, ele pode morar em outro país, não há problema nenhum. A beleza disto é que fica permitido que esses detalhes constem do acordo individual entre a empresa e o trabalhador”.

Mudanças no FGTS e vale-alimentação

A partir de agora, empresas que adotarem o teletrabalho podem adiar o pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em situações de calamidade pública, a exemplo do que ocorreu durante a pandemia de Covid-19. Já o profissional tem direito ao saque-calamidade pelo FGTS mesmo trabalhando em casa.

Outro impacto importante das novas regras é a possibilidade de antecipação do abono salarial e aumento das parcelas do seguro-desemprego.

O documento iguala as regras do vale-alimentação às do Programa de Alimentação do Trabalhador, que possibilita o uso do benefício exclusivamente para compra de alimentos. Ele também proíbe que os fornecedores desses tickets ofereçam descontos para as empresas, prática que, segundo o MTP, aumentava os preços nos restaurantes e mercados.

“Serve como um manual. Aconteceu alguma coisa, seja o que for, do ponto de vista de fenômeno climático ou não, o governo tem um roteiro completo daquilo que tem que fazer”, explica Onyx Lorenzoni, ministro do Trabalho.




Voltar ao topo

Deixe um comentário