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iFood aumenta ganhos mínimos do entregador, que pode faturar R$ 3 mil

Mudanças serão permanentes e entrarão em vigor a partir do próximo dia 2 de abril. Veja como fica a remuneração dos entregadores parceiros.



A empresa de delivery de alimentos, o iFood, anunciou que vai aumentar a remuneração sobre a quilometragem durante as entregas, além de estabelecer um valor mínimo de repasse aos entregadores parceiros. A decisão de “caráter urgente” é uma forma de amenizar os impactos dos aumentos dos combustíveis.

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“Assim, o ganho líquido por quilômetro voltará a se equiparar com os ganhos que eles tinham no passado, mantendo o poder de compra de quando a situação econômica era melhor, sem esse impacto da inflação e da alta dos combustíveis”, informou o iFood, em nota.

Com isso, após as mudanças, os entregadores que trabalharem por 8 horas diárias podem receber, em média, quantias em torno de R$ 3 mil mensais. As alterações, vale destacar, serão permanentes e entrarão em vigor a partir do próximo dia 2 de abril (sábado).

Valor mínimo para as entregas

A partir do próximo sábado, 2, o valor mínimo da rota de entrega passa dos R$ 5,31 para R$ 6. Além disso, a taxa sobre o quilômetro rodado também sobe, passando de R$ 1 para R$ 1,50. Nesse sentido, o entregador com entrega de 10 km, por exemplo, que faturava apenas R$ 10, agora passa a ganhar R$ 15.

Levando em consideração uma jornada de trabalho de segunda a sexta, com um total de 8 horas por dia, um entregador do iFood pode receber a média de R$ 3.020 brutos mensais – esse ganho é o equivalente a duas vezes e meia o valor pago pelo salário mínimo hoje em dia (R$ 1.212).

Segundo Claudia Storch, diretora de logística da empresa, o iFood tem trabalhado para enfrentar os impactos financeiros do atual cenário mercadológico, sobretudo aqueles relacionados à alta dos preços dos combustíveis. “Revisamos processos, fizemos contas e nos organizamos para poder aumentar os ganhos, em um atual cenário difícil da economia, e minimizar os efeitos da alta de preços no país”, comentou.

Vale lembrar que os últimos reajustes propostos pelo iFood ocorreram em novembro. Na ocasião, o motivo que justificou a reformulação da taxa também era relacionado aos combustíveis.




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