Pagamento do auxílio de R$ 1.200 sairá em março? Saiba quem vai receber

Para participar, representantes das famílias precisam ter 18 anos ou mais, não possuir emprego formal, além de inscrição no CadÚnico ativa.



Um dos benefícios mais aguardados pelas famílias brasileiras é sem dúvida o Auxílio Permanente de R$ 1,2 mil. A medida visa beneficiar mães solteiras responsáveis unicamente pelo sustento dos filhos com parcelas mensais. Mas, afinal, quando sairá o pagamento dessa ajuda?

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A implementação do Auxílio Permanente para mães solo depende da aprovação do Projeto de Lei 2099/20, de autoria do ex-deputado Assis Carvalho. Desde a sua criação, a proposta vem sendo discutida no Congresso Nacional. Caso seja liberada, ela pode ajudar milhões de mulheres sem companheiro ou cônjuge no sustento da casa.

Quem poderá receber o Auxílio Permanente?

As condições para fazer do programa, além de ser mãe solteira, são:

  • Ter 18 anos ou mais;
  • Não possuir emprego formal ativo;
  • Não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial e nem ser beneficiária do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, com exceção o Bolsa Família. Neste caso, ele ficará suspenso durante o recebimento do auxílio permanente;
  • Possuir rendimento mensal familiar per capita de até meio salário-mínimo ou a renda familiar mensal total de até 3 salários mínimos;
  • Possuir inscrição ativa no Cadastro Único (CadÚnico);
  • Ser microempreendedora individual (MEI), contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social ou atuar como trabalhadora informal, seja empregada, autônoma ou desempregada.

Quais as chances de o Auxílio Permanente ser liberado este ano?

A resposta para essa pergunta dependerá exclusivamente da velocidade de tramitação da proposta na Câmara dos Deputados, Senado Federal e sanção presidencial. Essas são as etapas que um PL precisa cumprir antes de entrar em vigor.

No caso do PL 2099/20, o texto ainda precisa de algumas aprovações nas comissões da Câmara dos Deputados. Confira:

  • Comissão dos Direitos da Mulher (projeto foi aprovado em 2021);
  • Comissão de Seguridade Social e Família (aguarda aprovação);
  • Comissão de Finanças e Tributação (aguarda aprovação);
  • Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (aguarda aprovação).

Após essas etapas na Casa, o projeto seguirá então para o plenário do Senado Federal. Se não houver alterações no texto, ele então será encaminhado às mãos do presidente Jair Bolsonaro (PL), que pode vetar ou aprovar a medida. Para não perder nenhum passo dessa movimentação, acesse o site da Câmara dos Deputados.




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