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“Pix dos Estados Unidos” enfrenta avalanche de golpes e bancos ignoram

Conhecido como Zelle, o “Pix dos Estados Unidos” tem passado por várias ocorrências de golpes. Os bancos decidiram “lavar as mãos” diante do problema.



O pix foi uma das implantações financeiras mais populares e bem-sucedidas dos últimos tempos. Embora alguns relatos de crime tenham ocorrido, a esmagadora maioria das transações se dá de modo saudável e íntegro.  Infelizmente, não se pode dizer o mesmo do modelo de Pix adotado nos Estados Unidos (EUA). O serviço de transferência digital da Zelle vem sofrendo com vários golpes no país norte-americano.

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Os golpes já foram aplicados em milhões de clientes bancários espalhados pelo território nacional dos EUA. Contudo, as agências bancárias tradicionais simplesmente resolveram “lavar as mãos” e dizer que nada tem a ver com o problema.

Serviço semelhante ao Pix nos EUA é algo para aplicação de golpes

A nova forma de transferir dinheiro rapidamente e sem burocracia nos EUA foi criada em 2017. A empresa Early Warning Services foi a responsável, sendo que ela é pertencente a sete bancos de renome no país. O serviço funciona de modo bem parecido com o Pix, possibilitando ao cliente transferir dinheiro para qualquer conta registrada nos Estados Unidos.

No geral, todas as transações por meio do Zelle podem ser feitas utilizando um aparelho celular ou o site de algum banco. Os clientes têm sua identificação feita por meio dos dados bancários da conta e do e-mail ou do número telefônico.

Bancos tradicionais tirão suas responsabilidades de campo

Em 2021, o Zelle totalizou um total de transações que alcançaram US$ 490 bilhões, algo em torno de R$ 2,4 trilhões em moeda brasileira. Por ser um método rápido de efetuar as transferências de dinheiro, os golpistas americanos decidiram tirar vantagem disso.

O crime foi nomeado de “me-to-me” por diversas instituições bancárias e se tornou tão popular que já é noticiado diariamente pelos veículos de comunicação. A Agência de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB) dos Estados Unidos vem recebendo inúmeras denúncias e reclamações.

O problema está no fato das instituições financeiras não assumirem qualquer tipo de responsabilidade sobre o assunto. Os bancos informam que não oferecem qualquer possibilidade de devolução dos valores. Aliás, o mesmo ocorre com o Pix no Brasil.




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